Partiu um poema,
um dos mais bonitos de Portugal.
O filho da terra
partiu no dia do pai
simbolizando o pai que foi
para os filhos da terra.
Fez-se enorme em Campo Maior,
semeou, colheu e distribuiu.
Nunca deixou as suas origens,
mesmo crescendo em tantos outros lugares.
Deu sorrisos e ficou nos corações.
Foi um exemplo que se tornou numa inspiração.
É assim quem é simples a ser grande,
nos valores, na generosidade e na dedicação.
É assim quem é naturalmente bom
e quem sabe viver com alma.
É assim quem partilha uma filosofia de vida
com uma sabedoria rara.
Pessoas como o Sr. Rui emocionam
e nunca serão esquecidas.
É eterno o que deixou,
um legado que nos engrandece
e por isso agradecemos.

Disseram-lhe adeus no dia da poesia.
E que bonito poema foi.

Obrigada, Rui Nabeiro.

A simplicidade em ser grande.

– Fabiana Couto

© Fotografia Delta Cafés